quarta-feira, 18 de junho de 2014

Dia 12 (26/11/2013): Six Flags e chegada em L.A.

No dia seguinte, acordamos bem cedo e caímos na estrada, com o objetivo de chegar ao Six Flags Magic Mountain na abertura dos portões. Apenas 65 milhas separavam o nosso hotel em Anaheim do Six Flags, mas levamos cerca de duas horas pra estacionar lá, pegamos alguns congestionamentos no percurso. 
Havíamos comprado pela internet o ticket de estacionamento, as duas entradas do parque (com desconto pela antecedência com que a compra foi feita) e o The Flash Pass para o Gustavo. O The Flash Pass é o fast pass do Six Flags, e funciona diferente do que conhecemos dos parques da Disney. São 3 categorias (regular, gold e platinum) que oferecem benefícios diferentes, desde apenas reservar o seu lugar na fila para um horário específico, levando em conta o tempo de espera (regular) até a redução de 90% do tempo de espera e o direito de andar duas vezes na atração sem ter nem que sair do carrinho (platinum). Havíamos comprado o regular, mas chegando lá o Gustavo achou melhor fazer o upgrade para o gold (reduz o tempo de espera da fila em 50%). 
Entramos logo após a abertura, pegamos o mapa e o dispositivo do The Flash Pass (é um aparelho parecido com um bip - lembram? - por meio do qual dá pra marcar a próxima atração a ser feita, mostrando quanto tempo falta para a pessoa poder ir para a fila). 
Como vocês devem imaginar, o Six Flags não é o meu tipo de parque. Não curto atrações radicais e passei o dia todo literalmente acompanhando o Gustavo nas filas. Mas era um passeio que ele queria muito fazer e parceria é tudo nessa vida, né? Esse parque tem um tipo de público bem diferente do que vemos nos parques de Orlando, em sua maioria adolescentes e adultos jovens. Mesmo na área destinada aos pequenos (com os personagens Looney Tunes) havia pouquíssimas crianças. O clima também é muito diferente, não há o encanto ou a preocupação com os mínimos detalhes que encontramos nos parques da Disney, ou mesmo na Universal Studios. Eu, como nunca tinha ido em nenhum dos parques Six Flags, estranhei bastante. Já o Gustavo, adorou. Foi em todas as montanhas russas possíveis, sendo que o Flash Pass foi de grande ajuda (havia filas que batiam em 2h - estávamos na semana do Thanksgiving). 
 
Área dos personagens da Marvel e entrada de uma das montanhas russas

Em termos de alimentação, achei que o parque deixa a desejar. Havia poucas opções de "comida", mas muitas opções de lanches. Comemos um pretzel, um roasted corn (milho assado, bem gostoso) e, pra terminar, um funnel cake delícia. Deixamos para a fazer "A" refeição do dia em LA. No geral, achei que o Six Flags é um parque voltado a apenas um tipo de frequentador, que é a pessoa que curte muito os thrill rides
Saímos do parque perto das 17h, levamos um tempo pra achar o carro no estacionamento e seguimos para Los Angeles. Nosso hotel ficava a apenas 31 milhas do Six Flags, mas levamos cerca de 2h para chegar! Fiquei muito impressionada com os engarrafamentos de Los Angeles. Aquelas vias expressas com um milhão de faixas e, ainda assim, tudo engarrafado! Quando chegamos ao hotel, estávamos mortos. 
Ficamos no Park Plaza Lodge, em West Hollywood. O hotel fica numa área bem residencial, a uma curta distância do Farmer´s Market e do shopping The Grove. É bem simples, e razoavelmente confortável. Dá a impressão de ser um prédio de quitinetes transformado em hotel. Pelo preço que pagamos (USD 228 por duas noites, taxas incluídas) e pela localização (West Hollywood), acredito ter sido um bom negócio. 
Resolvemos sair pra jantar no The Grove, assim aproveitaríamos pra conhecer o shopping. Acabamos indo à nossa amada Cheesecake Factory, onde jantamos super bem. Ainda passei na Barnes and Noble para umas comprinhas e demos o dia por encerrado. 
   

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Dia 11 (25/11/2013): Disneyland!

Antes do relato propriamente dito, algumas informações básicas:
- Eu estive 3 vezes na Disneyworld em Orlando.
- Eu sou loucamente apaixonada pelo Pato Donald.
- Nunca consegui tirar uma foto com ele.

Agora sim, o relato.

Acordamos cedo, tomamos o café no quarto mesmo (o hotel dispunha de café continental, mas optamos pelo conforto do nosso quarto) e antes das 9:00 estávamos seguindo a pé para a Disneyland. Fazia um dia bonito de sol e havia muita gente fazendo a mesma coisa que nós, indo a pé para o parque. Enquanto andávamos eu só conseguia pensar na minha ideia fixa de finalmente tirar uma foto com o Donald. Pensando racionalmente é uma coisa totalmente besta, uma pessoa com mais de 30 anos magoadíssima porque nunca "conheceu" um personagem. Mas a Disney faz isso com a gente, nos transforma em crianças geniosas e cheias de vontades.
Chegamos aos portões pouco depois das 9, perdemos a cerimônia de abertura. MAS, logo na entrada, quem encontramos? Mickey, Minnie, Pateta, Pluto e DONALD, em suas roupinhas de inverno! Um cast member nos informou que a fila já estava fechada, mas que os personagens voltariam dali a uma hora. Resolvemos visitar alguma atração nesse meio tempo e fomos ao Star Tours, que é bem na entrada da Tomorrowland, portanto, fácil de voltar a tempo. O Star Tours foi reformulado e está ainda mais bacana do que eu me lembrava! 
Foi o tempo de sair do Star Tours e voltar para a entrada do parque, a fila para encontrar o Donald já se formava. Lá pelas tantas ele aparece. A pessoa começa a suar frio. Só não me senti mais boba porque havia um casal de senhores na minha frente com roupinhas TEMÁTICAS do Donald. Sério, ele tinha uma jaqueta de couro com o personagem bordado! Enfim, chegou a minha vez. Não reparem na cara de choro (porque sim, eu chorei):
 

 
Desejo realizado!

obs: peço desculpas pela escassez de fotos a partir desse ponto. a bateria da câmera acabou no início do dia e a esperta aqui perdeu o cartão de memória do celular que usamos para fotografar. =( 
Depois disso, começamos a fazer o parque nos sentido horário. Como os dois já haviam ido mais de uma vez para a Disney em Orlando, tentamos dar preferência às atrações que não conhecíamos e as que achamos imprescindíveis. Na Adventureland, por exemplo, passamos direto pelo Jungle Cruise para assistir ao show do Indiana Jones. Demoraria muito para começar o próximo espetáculo, então seguimos em frente rumo à New Orleans Square. Essa parte não existe na Disney de Orlando e é absolutamente linda! Aqui fica o Piratas do Caribe (bem parecido, se não igual ao de Orlando) e a Haunted Mansion. A Haunted Mansion estava com uma decoração especial de Natal, baseada no filme The Nightmare Before Christmas, com direito ao Jack Skellington aparecendo em tudo quanto era canto. 
Na Disneyland, temos também o Critter Country, que não existe em Orlando. Aqui tivemos que ir à Splash Mountain (como não) e ao Many Adventures of Winnie the Pooh (bem bobinho mas bonitinho e sem filas). Na Frontierland quase tive um treco ao ver que a Big Thunder Mountain estava fechada para reformas! Mas curtimos um descanso no Mark Twain Riverboat.
  Curtindo uma preguiça no Mark Twain Riverboat

Voltamos à New Orleans Square para pegar o trenzinho Disney Railroad e descemos na Tomorrowland. Lá fomos ao Capitain EO (pausa para me lembrar de cenas do filme, provavelmente a coisa mais esdrúxula que já vi na vida). Pegamos o Fast Pass para a Space Mountain e fomos comer no Redd Rockett's Pizza Port, uma massa com molho de tomate bem fraquinha. Após o "almojanta", fomos ao Finding Nemo (antigo 20.000 léguas submarinas que eu tinha visto em Orlando na primeira vez em que fui e hoje não existe mais). Adorei a reformulação usando o tema do Nemo! Aqui as filas já estavam em torno de 1h. Passeamos um pouco no Innovetions (onde assistimos à apresentação bacaninha do robô Asimo), demos uma espiada na apresentação da Jedi Training Academy (crianças fantasiadas de Padawan participam do show, muito fofo) e passamos para a Fantasyland. 
Impressionante como essa parte do parque estava cheia. Todas as atrações tinham filas de pelo menos 1:30h. Acabamos não indo a nenhuma das "tradicionais" (que já conhecíamos da Disneyworld) e fomos conhecer o Sleeping Beauty Castle Walkthrough, que é um caminho por dentro do castelo que vai contando a história da Bela Adormecida. Não consigo entender porque não tem nada parecido no Castelo da Cinderela em Orlando!!! 
O Castelo da Bela Adormecida é bem menor, mas infinitamente mais legal!
Saindo do Castelo, pegamos a fila do Matterhorn Bobsleds. Pausa para a explicação: Eu odeio atrações radicais, desmaio em montanha russa porque a minha pressão cai. Por isso tenho medo de atrações novas e sempre pergunto aos cast members se o brinquedo tem algum big drop. Frente a resposta negativa, entrei na fila.
Ainda bem que tive coragem! Simplesmente ameeeeei a Matterhorn! A noite começava a cair e nas partes da montanha que eram abertas, dava pra ver o céu cor de rosa e as luzes começando a se acender! De longe a minha atração preferida na Disneyland, pena que a fila era grande e não deu pra repetir. Aos meus colegas medrosos, garanto que é bem tranquilo. Tipo a Space Mountain (antes da reformulação) só que sem ser completamente no escuro.
Ainda fomos ao Autopia antes de seguir para a Space Mountain. Essa montanha russa foi toda reformulada e, ainda que continue " fraquinha" (sem loopings e a maior queda tem em torno de 10m), está bem mais rápida. Fiquei meio tontinha, mas curti! 
Saindo da Space Mountain estávamos literalmente acabados. Meu pé doía muito, o parque lotado, já eram cerca de 20h. Ainda tentei ir em mais alguma coisa na Fantasyland mas as filas me fizeram desistir. Passeamos pela Main Street, compramos alguns souvenirs e demos o dia por encerrado.
Fomos ainda dar uma volta no Downtown Disney ali ao lado mas ficamos pouco tempo. E a falta de coragem de andar de volta pro hotel? Parecia que eram 15 milhas ao invés de 1km. Conversamos com um cast member (da Bahia!) e ele nos aconselhou a pegar um dos ônibus gratuitos que levaria ao estacionamento dos funcionários, ao lado do nosso hotel. O estacionamento era, de fato, ao lado do hotel, mas a saída não. Conclusão, andamos bem mais pra sair de lá e chegar ao hotel do que se tivéssemos ido direto. 
Chegamos ao quarto e só tivemos coragem de pedir uma pizza e desmaiar de sono! Mas o dia e a visita à Disneyland valeram super a pena! A Disney original tem o seu charme e é muito bacana poder comparar os parques, recomendo o passeio!!!
Dia seguinte: Six Flags!
           

Dia 10 (24/11/2013): Saída de Las Vegas e chegada em Anaheim - CA

Parece até piada, mas a chuva foi embora no mesmo dia em que nós saímos de Las Vegas. Acordamos, tomamos o café e descemos para encontrar o resto do grupo. Nesse dia voltaríamos a ser apenas o Gustavo e eu e, ao passo em que eu já estava de saco cheio de Las Vegas e queria seguir viagem (prontofalei), rolou uma pontinha de saudade naquele momento. Tomamos mais um café na boulangerie do Paris, fizemos o check out, colocamos as malas no carro e nos despedimos. Uma parada rápida já fora da Strip para abastecer o carro e estrada!
 
Eu já estava sentindo falta dessas paisagens...

Havíamos planejado parar na Calico Ghost Town no meio do caminho, mas acabamos não parando. Fomos direto até o Tanger Outlets que fica em Barstow-CA, já um pouco depois da metade do percurso. Eu achei que por ser um pouco fora do circuito das cidades turísticas, esse outlet valeria a pena, mas achei muiito fraquinho. É muito pequeno e há poucas opções de lojas. Havíamos nos programado para ficar um tempo lá e mudamos de ideia, acabamos indo almoçar no Chipotle Mexican Grill que ficava do outro lado da rua. Eu AMO o Chipotle! Fast food mexicano delicioso e cheio de preocupações com alimentos orgânicos. O que mais gosto é o Burrito Bowl, que é basicamente o recheio do burrito sem a tortilla. Comemos super bem! 
 
Estrada de nome impronunciável e posto de inspeção na entrada do estado da California.

Após o almoço, seguimos direto para Anaheim. Conseguimos chegar cedo no hotel, fizemos o check in e fomos fazer umas compras no Walmart Supercenter. Comidinhas, sabão em pó, mala nova... o plano era descansar e colocar as coisas em ordem nesse dia. Na volta para o hotel ainda fui lavar roupa e organizar nossas coisas. 
Em Anaheim ficamos no Anaheim Islander Inn and Suites. É um hotel simples, naquele estilo motel americano clássico, mas com algumas vantagens a serem levadas em conta: estacionamento grátis, quarto grande com frigobar e microondas, em frente ao GardenWalk (shopping muito bonito) e a uma distância perfeitamente caminhável da Disneyland (menos de 1km). Some a isso tudo a uma diária de cerca de USD 80 (das mais baratas na região da Disneyland) e staff super amigável.  
Tomamos um banho e fomos até o GardenWalk jantar. Escolhemos o P.F. Chang, comemos uns rolinhos primavera, tomamos uma Blue Moon delícia e cama! O dia seguinte seria dia de Disney! 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Dia 09 (23/11/2013): Las Vegas - NV

Nosso último dia em Vegas amanheceu com chuva, pra variar. Eu já havia combinado com a minha mãe de irmos cedo até a Container Store, uma das minhas lojas preferidas nos EUA. Essa loja é o paraíso das pessoas maníacas por organização (presente!). Milhões de caixinhas, organizadores de gaveta, embalagens, porta-qualquer-coisa que você imaginar.E como mais ninguém quis ir (e nós acordamos cedo), engolimos qualquer coisa no quarto e fomos.
Em Vegas ela fica ao sul da Strip, próxima ao aeroporto McCarran. Portanto, perto do famoso Las Vegas sign, onde fizemos questão de parar para tirar nossas fotos no melhor estilo " Las Vegas: eu fui!".
 
Mamãe e eu posando com nossos guarda-chuvas recém adquiridos!
  
Em seguida passamos no Paris para buscar o Gustavo e rumamos para o sentido oposto, para conhecer o Stratosphere. O grande atrativo desse hotel são os thrill rides localizados no topo do edifício, além de um mirante de onde é possível ver toda a Strip. Só que os " brinquedos" estavam fechados por conta da chuva e o dia estava muiiito nublado. Achamos que não valeria a pena subir até o Observation Deck nessas condições. O hotel em si é antiguinho, o cassino meio feioso... não recomendo a visita se não for pra subir até o alto do edifício!
Bem pertinho do Stratosphere fica o Gold & Silver Pawn Shop, a loja de penhores que aparece no programa Trato Feito, do History Channel. Gustavo e eu gostamos bastante do programa e queríamos visitar a loja. Ninguém que aparece no programa estava no local, mas foi legal ir até lá! Não estava super cheio nem nada, mas nos contaram que em dias de sol a fila para entrar dá voltas no quarteirão. Tem uma loja-da-loja lá dentro, onde é possível adquirir souvenirs relacionados ao programa da televisão. Um passeio curtinho mas bacana.
  
Acabamos não vendendo nada na loja de penhores...
De lá fomos mais uma vez até o Fashion Show Mall, encontrar o resto do grupo para almoçar. O lugar escolhido foi o Maggiano´s, restaurante italiano indicado pela mesma amiga que havia indicado a Jean Philippe Patisserie. Mas dessa vez ela acertou em cheio, o restaurante é excelente! Achei muito parecido com o Carmine´s, que conheci em NYC, mesmo estilo. Todo mundo ficou bastante satisfeito. 
Após o almoço ainda passeamos mais um pouco pelo shopping e resolvemos ir para o hotel (mamãe e eu), pois iríamos assistir ao show do Michael Bublé mais tarde e queríamos estar descansadas. Aproveitei pra arrumar as malas, já que no dia seguinte cairíamos na estrada novamente. 
Por volta das 18h saímos do hotel em 3 (eu, mamãe e minha irmã) com o carro, rumo ao MGM Grand, para o show. Poderíamos ter ido a pé, mas continuava chovendo (como não?). Ainda bem que saímos cedo do hotel, pois o percurso de 1,5 milhas até o MGM levou UMA HORA E MEIA! Me senti na Linha Vermelha em véspera de feriado! Chegamos correndo na arena, encontramos nossos lugares e só deu tempo de tirar essa foto antes das luzes se apagarem. 
Eu, mamãe e minha irmã (e um espertinho que achou que fazia parte da foto, ali atrás).

Eu não sou fã do Michael Bublé e conhecia apenas uma música dele antes do show. Mas tenho que admitir que ele é um artista excelente, fez um show super animado! Fechamos com chave de ouro a nossa última noite na cidade. Os meninos? Aproveitaram a ausência das pessoas que não comem carne e foram jantar no Lawry´s, o melhor restaurante de carne do mundo, segundo o meu pai. O Gustavo adorou.  
Após o show e mais outra hora e meia de engarrafamento, chegamos de volta ao Paris. Era a hora de fechar as malas e descansar para pegar a estrada na manhã seguinte, rumo a Anaheim. 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Flight check: Indo a Miami com a Avianca

Trechos voados: GRU - BOG - MIA e MIA-BOG-BSB 

O pôr do sol mais lindo que já vi foi no voo MIA-BOG

Sempre gostei de ler as opiniões dos passageiros sobre experiências de voo. Há uma grande diferença entre as companhias aéreas no que concerne atendimento, serviço de bordo e aeronaves, o que torna interessante ler os chamados Flight Checks antes de viajar. Por isso estou inaugurando essa sessão aqui no blog com esse Flight Check da empresa colombiana Avianca. 
Essa viagem aconteceu em janeiro de 2013, quando fui fazer um cruzeiro que saia de Miami. Apesar de morar em Brasília, eu precisava embarcar em São Paulo e a Avianca foi a empresa que apresentou o melhor preço para uma viagem com saída e chegada por aeroportos diferentes.  

1. Compra das passagens
Feita pela internet, com bastante facilidade. A escolha dos assentos foi feita no ato da compra, também sem problemas. Não consegui fazer o pedido da refeição vegetariana online, mas uma ligação para o call center da Avianca resolveu tudo rapidamente. O atendimento foi feito em português de forma bastante clara, ágil e atenciosa. 

2. Check in
Eu acabei chegando cedo demais em Guarulhos, portanto tive que ficar segurando minhas malas durante algumas horas até que o check in fosse aberto. Realizei o procedimento em um dos totens que ficam próximos aos guichês da empresa (agora, após a reforma do aeroporto de Guarulhos não sei precisar se o funcionamento permanece o mesmo). Com os dois cartões de embarque em mãos, me dirigi ao guichê apenas para despachar a bagagem. O atendimento do pessoal de terra da empresa foi bastante simpático. 

3. Embarque
Em ambos os trechos o embarque foi realizado no horário, de forma bastante ágil. Como de costume nas demais empresas aéreas, foi dada prioridade a passageiros da classe executiva, idosos, portadores de necessidades especiais e passageiros acompanhados por crianças. 

4. Avião
O trecho GRU-BOG foi realizado em um Airbus A319, com a configuração clássica que encontramos nos voos domésticos aqui no Brasil, 3 poltronas de cada lado. Já o trecho BOG-MIA foi realizado num A330, cuja configuração na classe econômica era 2-4-2. Em ambos os trechos ocupei assentos de janela. Achei a distância entre poltronas bastante razoável (tenho 1,70m) e o assento razoavelmente confortável. Ambas as aeronaves encontravam-se limpas e bem mantidas. Nos dois trechos as aeronaves apresentavam sistema AVOD de entretenimento, com diversas opções de filmes, séries e música. Cada assento da classe econômica tinha um travesseiro e manta no primeiro trecho. Já no segundo, percebi que nem todos tinham esses acessórios (o meu tinha). 

5. Serviço de bordo
Os comissários foram bastante atenciosos em ambos os voos. O primeiro voo teve dois serviços, um snack e um café da manhã próximo à chegada. Já no segundo trecho, foi servido um café da manhã. Na primeira parte da viagem tudo correu tranquilamente, minha refeição vegetariana estava de acordo; já na segunda etapa, a Avianca esqueceu de embarcar a minha refeição! Quando a aeromoça passou servindo o café eu disse a ela que havia feito o pedido de refeição especial. Ela me respondeu que não havia qualquer pedido de refeição especial para aquele voo. Mostrei a ela o comprovante que havia imprimido e ela foi até a galley e voltou, pedindo mil desculpas e avisando que a minha refeição não tinha sido embarcada. A coisa podia ter terminado por aí, era um voo de 3:30h e eu não ia morrer de fome por conta disso. Mas ela me perguntou "você come queijos, torradas, frutas?", e eu respondi afirmativamente. Em 5 minutos ela me aparece de volta lá da executiva, com uma bandeja muito bem arrumada (guardanapo de tecido e tudo), com um prato de frutas, queijos, biscoitos e torradas, pãozinho, manteiga, geleia, até um bolinho de chocolate! Fiquei muito bem impressionada com essa atitude proativa da comissária, ponto para a Avianca!     

6. Conexão em Bogotá
Meu tempo em solo foi de cerca de 4 horas, mais que suficiente pra conhecer um pouco o aeroporto. O Aeroporto Internacional de Eldorado estava passando por reformas quando estive lá, mas ainda assim tive uma ótima impressão! Tudo muito moderno, várias (e boas) lojas na área de embarque/desembarque, inclusive em termos de alimentação. Tinha até um Starbucks. O free shop é imenso, do tipo que tem várias lojas separadas. A área de espera é bem confortável e há boa disponibilidade de pontos de energia para carregar os muitos gadgets que acompanham os viajantes de hoje em dia.  

7. Segunda etapa da viagem - considerações
O voo MIA-BOG transcorreu normalmente (dessa vez a minha refeição foi embarcada) e a conexão em Bogotá foi como o esperado. O que eu não esperava foi o péssimo voo BOG-BSB, realizado pela peruana TACA. Eu sabia de antemão que esse trecho seria realizado pela TACA (que faz codeshare com a Avianca), mas se soubesse que seria nesses termos, teria preferido ir até São Paulo e de lá pegar uma conexão para Brasília. Avião muito, mas muito velho, poltronas gastas, banheiros sujos. Acho que a comissária de terra se compadeceu porque eu viajava sozinha e me deu um assento logo na primeira fileira, janela, atrás das poltronas da executiva. Pelo menos o meu espaço para as pernas era bem confortável. Jantar vegetariano? Rá. A única opção de jantar era penne com molho de salsicha. Eu falei que havia feito o pedido de refeição especial e o comissário só faltou rir de mim. Entretenimento? Nem uma revistinha pra contar história. Enfim, voo péssimo, turbulento ainda por cima, um horror. Não sei se tive azar ou se esse é o padrão nesse trecho, só sei que tenho minhas dúvidas se valeria a pena enfrentar a TACA novamente para chegar direto por Brasília.   

8. Desembarque
Em Miami lento, mas não por culpa da companhia e sim pelo número de voos chegando ao mesmo tempo e também por conta da fila da imigração. Passada a alfândega, as malas já estavam fora da esteira, me aguardando. Já em Brasília foi bem rápido, as malas chegaram na esteira em tempo recorde.

9. Resumo: 
Tive uma experiência excelente nessa primeira viagem internacional realizada com a Avianca. Com os preços praticados pela TAM e pelas aéreas americanas nos voos diretos, a Avianca (e também a panamenha Copa) se tornam opções excelentes, principalmente pra quem embarca fora do eixo Rio-São Paulo. Só achei muito ruim o voo codeshare com a TACA, essa opção deveria ser revista pela empresa.   

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Dia 08 (22/11/2013): Las Vegas - NV

Após o bom descanso na noite anterior, acordei zerada e de bom humor. Como o planejamento já tinha ido pro espaço por conta da chuva, achamos que o melhor era respirar fundo, manter a calma e fazer o que desse pra fazer, sem nos prendermos ao roteiro. E essa escolha foi ótima, ficamos mais aliviados ao abrir mão do nosso esquema cheio de " isso aqui tem que fazer, aquilo ali é imperdível". Se tem uma coisa que aprendi em Las Vegas foi que, às vezes, o melhor a se fazer com o roteiro é jogá-lo no lixo. 
Então nós dois nos levantamos, tomamos café calmamente no quarto mesmo (a partir de Vegas adotamos até o fim da viagem o esquema de comprar comida e tomar o café no quarto, pois era mais barato e nos satisfazia muito mais) e começamos a pensar no que fazer. Gustavo havia desistido do PS4 e começava a se preocupar com o Xbox One, que havia sido lançado na madrugada anterior. E eu queria ir à Macy´s para procurar um vestido (madrinha de casamento). Ligamos para a minha mãe e definimos assim o grupo e primeiro destino do dia: nós 3, Fashion Show Mall.
Com a chuva e o frio, o carro foi uma grande ajuda. Apesar da Strip estar mais congestionada, era mais confortável nos deslocarmos com o carro, além de servir para guardar as compras. Ainda por cima, estacionar nos hotéis é de graça! Paramos o carro no Wynn e passeamos por lá um pouco. Eu fiquei realmente impressionada com esse hotel. Claro que há aquela opulência e exagero clássicos de Las Vegas, mas como o Wynn é bonito! Tudo é de extremo bom gosto, os mosaicos coloridos no piso, os arranjos de flores, os jardins, tudo é lindo! 

 
Interior do Wynn Las Vegas 

  
Detalhes lindos e coloridos do Wynn
  
De lá, atravessamos a rua e fomos para o Fashion Show. A primeira parada foi a loja da Microsoft e eu não consigo nem descrever em palavras a felicidade do Gustavo quando ele conseguiu comprar o bendito Xbox One. Ficou de tão bom humor que aceitou de bom grado um chá de cadeira de cerca de 2 horas na Macy´s! Ainda passamos na Forever XXI, um Caramel Machiatto no Starbucks, tudo num ritmo mais lento e gostoso.
Em seguida, encontramos o resto do grupo para almoçar na Cheesecake Factory, no Forum Shops at Caesar´s. Atenção especial para o Cheesecake de abóbora com nozes pecan, especial de Thanksgiving. Delicioso!
Huuuummmm
Depois do almoço, peguei o carro e fomos em 5 até North Las Vegas, que é um outro município. É impressionante como, passadas 5 milhas da Strip, todo o excesso de Las Vegas simplesmente desaparece e ficam uns bairros com prédios baixos e simples, feios até. Meu tio precisava ir até uma fábrica trocar uma peça de moto e foi assim que nos metemos por entre galpões e armazéns em North Las Vegas durante uma parte da tarde. Na volta a visão dos edifícios da Strip ao longe aumentou ainda mais aquela sensação de que Vegas é um grande cenário e não uma cidade " de verdade". 
De volta, deixamos meu pai e meu tio novamente no North Premium e voltamos a ser o nosso grupinho de 3 pessoas. Estacionamos no Venetian e passeamos um pouco por ali, cogitamos fazer o passeio de gôndola, mas achei super caro. E ainda tinha uma mega fila. Preferimos passear pelas lojas, olhando as vitrines. Compramos gordices na Godiva e resolvemos ir para o Belagio.   
 
A gente em " Veneza" e Gustavo com mamãe. Atenção para a cara de animação descontrolada do Gustavo.

Uma amiga havia recomendado o éclair de chocolate (bomba de chocolate para nós brasileiros) e o muffin de blueberry da Jean Philippe Patisserie. Resolvemos ir na que fica no Bellagio, assim poderíamos aproveitar para conhecer o hotel. Estacionamos no Bellagio e quase caí pra trás quando vi a fila da Jean Philippe, imensa! Entrei na fila, comprei o éclair e o muffin e sinceramente, não achei nenhum dos dois tão bom assim. Já havia comido um éclair no Paris que era muito melhor e, sem querer ser chata, o muffin de blueberry do Starbucks é infinitamente melhor. Gosto é gosto, né?
Voltamos para o hotel, descansamos um pouco e o roteiro dizia que era o dia de conhecer a Freemont Street. A temperatura beirava os 0 graus lá fora. E ainda chovia. Olhei para a cara do Gustavo, ele olhou para a minha e colocamos mais uma vez a nossa resolução de pro-diabo-com-o-roteiro em prática. O dia terminou com um crepe e drinks temáticos no Paris, mais alguns dólares apostados na roleta. Saímos em dois casais (com minha irmã e cunhado) e nos divertimos bastante!  
E foi assim que o balãozinho de louça do Paris (que tinha uma piña colada dentro) virou parte da decoração da nossa casa!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Dia 07 (21/11/2013): Las Vegas - NV

Não sei exatamente quem foi que falou isso pra minha mãe, mas ela veio com uma história de que chove, em média, 5 dias por ano em Las Vegas. Bem, se isso for verdade, nós conseguimos a façanha de ver nada mais nada menos do que TRÊS dos cinco dias chuvosos de 2013. A quinta-feira amanheceu nublada, gelada e chuvisquenta.
Um ponto importante sobre Vegas é que a cidade para quando chove. Imagino que, por ser deserto, eles não investem em infraestrutura de preparação pra esses eventos climáticos. As esteiras e escadas rolantes que conectam os hotéis param de funcionar, as pessoas começam a sair de carro pra não tomar chuva e tudo vira um grande engarrafamento. Creio que todo o perrengue que passamos por conta do tempo foi muito definidor da minha impressão (ruim) sobre a cidade.
Mas nada de chorar pitanga. Acordamos e fomos tomar café no Starbucks, Gustavo e eu. De cara me apaixonei por um cheese danish, uma massa folhada com um creminho amarelo no meio. Vi aquilo, achei que fosse queijo derretido e me empolguei, estava matando por um pão com queijo e aquilo era o mais próximo que eu acharia por ali. Ledo engano: era um creme doce, tipo de recheio de sonho. Ó-D-I-O. 
Dali, pegamos o carro e fomos para a Best Buy, Gustavo, eu, mamãe e o namorado da minha irmã. O Gustavo já estava tenso a essas alturas, porque o Playstation 4 havia sido lançado e já estava esgotado em tudo quanto era loja. Não foi diferente na Best Buy. De qualquer modo, compramos o que fomos procurar e seguimos para o North Premium Outlet, para encontrar o restante do grupo. 
Minha irmã havia feito uma pesquisa e concluído que era melhor ir ao Premium North, ao invés do South, segundo ela o primeiro teria mais lojas interessantes. Só que era um dia de chuva e o Premium North é descoberto, ao passo que o South é todo fechado. Deveríamos ter nos organizado melhor e mudado os planos na última hora, mas rolou aquele sentimento de que a-chuva-vai-passar. Não passou. De qualquer modo encontrei boas opções de compras no outlet. Não gostei da praça de alimentação, achei pequena e com poucas opções. Não sei se no South Premium seria melhor mas, numa próxima oportunidade, pretendo conhecer esse outlet, ao invés de voltar ao North. 
Por volta das 16h saímos do shopping e a chuva não havia dado uma trégua. Voltamos ao hotel para deixar as compras e descansarmos um pouco. Combinamos de encontrar o grupo no lobby do Paris para jantar, mas devido a um desentendimento com um dos " viajantes", chutei o balde e fui pro quarto, pensando em pedir o room service. E digo que foi a minha melhor refeição em Vegas! Pedi uma House Salad e uma French Onion Soup. Em vinte minutos o meu jantar chegou, tudo extremamente bem servido (não dei conta de comer tudo), bem arrumado e delicioso! E barato, se comparado com os preços dos restaurantes no Paris. Recomendo fortemente o room service do hotel! Foi um bom encerramento pra um dia que não rendeu tanto... mas o dia seguinte haveria de ser melhor (e foi)!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dia 06 (20/11/2013): Las Vegas - NV

Em nosso primeiro dia inteiro em Vegas já caímos logo cedo na primeira cilada que todo novato em termos de Las Vegas cai: o buffet all you can eat. Vimos uma propaganda no nosso hotel vizinho, o Ballys, e achamos que era uma ótima ideia pagar USD 12.00 para tomar o café da manhã. De fato, era possível se servir do buffet ilimitadas vezes, mas não considerei uma boa opção porque a) a variedade era pequena: bananas e maçãs, bacon, sausages e ovo, panquecas e algumas pastries (nem estou levando em conta o fato de eu ser vegetariana, pois meus companheiros de viagem não são e também acharam que havia poucas opções); b) nenhuma bebida estava incluída no valor, logo tivemos que pagar o café propriamente dito e suco por fora; c) não podemos nos esquecer da gorjeta do garçom que te serve as bebidas à mesa. E pronto, o café da manhã all you can eat de 12 doletas se transformou num prejú de cerca de 20 dólares por pessoa. É claro que, existem buffets muito variados, onde há todo e qualquer tipo de comida. Mas saquei que não é a minha praia logo nessa primeira experiência.
Findo o café da manhã, fomos eu, Gustavo e meu pai para a Ross Dress for Less da South Strip. Eram cerca de 9 da manhã e cruzávamos o tempo todo com gente ainda voltando da noite. O dia estava lindo, nenhuma nuvem no céu e um clima super agradável, algo em torno dos 17°C (guardem essa informação para os próximos relatos). Chegamos à loja e consegui achar bastante coisa, estava tudo super organizado (talvez por ser cedo ainda). O resto do grupo apareceu por lá e continuamos descendo a Strip no sentido sul. 
Próxima parada: Excalibur. O Gustavo havia ido com os pais para Vegas ainda criança e tinha todo aquele desejo fofinho de voltar ao hotel " do castelinho", que foi o que ele mais gostou na época. Após a óbvia decepção (poxa, o Excalibur é meio caidinho, né), seguimos para o Luxor. Aqui, minha opinião: em termos arquitetônicos, foi o hotel que achei mais legal, juro. Que vão gigantesco dentro daquela pirâmide! 
 
Excalibur e Luxor
Mais a frente, fomos até o Mandalay Bay, onde fica o centro de compras The Shoppes at Mandalay Bay. É um shopping bem grande e elegante, muitas lojas bonitas (e caras). Os meninos fizeram a festa na loja da Guinness e em seguida almoçamos por ali mesmo, no Burger Bar. Adoramos esse restaurante, há várias opções de draft beer, além de opções de hambúrguer com e sem carne (e os vegetarianos pira!). 
Após o almoço, pegamos o monorail que liga o Mandalay Bay, Luxor e Excalibur gratuitamente e voltamos para esse último. Mais uma caminhadinha e estávamos no New York New York. Parte do grupo queria conhecer a montanha russa que fica nesse hotel. Como eu não faço parte do grupo aventureiro, fiquei passeando pela área do cassino e lojas. Achei tudo bonito, mas sinceramente, nada de excepcional.  
 Após o New York New York já estávamos bem cansados, começamos a caminhar de volta para o Paris para descansar um pouco, afinal assistiríamos ao show "O"do Cirque du Soleil à noite. No meio do caminho, minha irmã encontrou um cara fantasiado como o personagem Alan, do filme "Se beber, não case" e quis tirar uma foto (pagando, é claro - os personagens viram de costas de veem alguém fotografando sem dar gorjeta). E eis que surge o encontro mais improvável de todos os tempos:
Minha irmã, Alan, Elvis e o Michael Jackson estava ali do lado, mas não apareceu na foto...
Ficamos um tempo descansando no hotel, nos arrumamos e fizemos um lanche rápido no quarto mesmo. O "O" foi sensacional, de uma beleza e sensibilidade extrema. Gustavo não curtiu (mas ele nunca gosta de assistir ao Cirque, vai por minha causa). Chamaram minha irmã e tio para participar do show (estávamos logo na primeira fileira). Aliás, recomendo sentar na fila do gargarejo! No início tive medo porque era a chamada splash zone, mas se senti 5 pingos, foi muito. E dá pra perceber muito nitidamente a qualidade técnica de cada ator! A distância muitas vezes disfarça esse fator, mas mesmo ali do lado é impressionante a expressão dos artistas, maravilhoso! 
Única foto que tiramos no Cirque. Eles são muito rigorosos quanto ao uso de máquinas fotográficas no show, pois qualquer flahs descuidado pode causar um acidente grave em cena.

Após o show fomos direto dormir! Havíamos andado muito e o dia tinha rendido bastante! Já estava até começando a gostar de Vegas... 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Dia 05 (19/11/2013): Hoover Dam e chegada em Las Vegas - NV

Acordamos bem cedinho, tomamos café no quarto e colocamos as malas no carro. Antes de ir embora do GC ainda passamos pelo Mather Point para pegar o sol nascendo, mas nos atrasamos. De qualquer modo, foi ótimo ter mais uma vez a oportunidade de ver aquilo tudo de perto. 
 

Pegamos a I-40 e decidimos fazer aquele trecho clássico da Route 66 pra quem vai do GC para Vegas, que é entre as cidades de Seligman e Kingman. É um trecho curto, pouco mais de 70 milhas, mas dá pra sentir o gostinho de dirigir por essa estrada histórica. O desvio para entrar na Rota é muito bem sinalizado, não tivemos dificuldade em encontrá-la.

Eu curti bastante dirigir por ali. O Gustavo achou monótono. De fato, é importante saber que não há grandes coisas pra se ver durante esse trecho. Em Seligman há algumas lojinhas que remetem à Historic Route 66, mas é só. O caminho é realmente meio monótono, mas tinha uma rádio de classic rock que pegou o caminho todo, fez todo o sentido!
  
Em Seligman e na estrada...


Chegando em Kingman, comemos rapidamente num Jack in the box (que o Gustavo, por algum motivo bizarro, ama) e seguimos até a Hoover Dam. É incrível como a paisagem muda MUITO entre o GC e a entrada do estado de Nevada. O que era vegetação vira pedra, literalmente. 
Chegando próximo à Hoover Dam, ficamos impressionados com a escala da estrutura da represa. Realmente algo monstruoso! Pagamos 10 dólares para estacionar dentro da garagem coberta (achamos melhor, já que estávamos cheios de malas no carro) e fomos conhecer o local. Bem na saída da garagem há uma loja de souvenires enorme (mas nem achamos nada tão legal assim, mais buginganga mesmo) e uma praça que homenageia os construtores da represa. Os arquitetos de plantão talvez se interessem por observar mais detalhadamente os elementos art deco da construção toda... é bem bonita! É possível fazer passeios guiados para conhecer os detalhes técnicos do local, mas não nos interessamos por eles. Uma coisa que achei bem ruim é que para entrar no Visitor Center tem que pagar mais 10 doletas por pessoa. Achei meio absurdo, tudo bem pagar pelos passeios (óbvio), mas pra entrar no Centro de Visitantes? Não quis ir só de raiva. Passeamos por toda a represa, tiramos fotos do lado do Arizona e de Nevada (diferença de 1 hora de fuso horário ao dar apenas um passo) e demos a visita por encerrada. 
 
Gustavo no Arizona e eu em Nevada.

 

Algumas vistas da Hoover Dam e um pouquinho de art deco.
   
Seguimos direto pra Vegas e logo estávamos entrando na cidade. Primeira impressão: CAOS! Carro pra todo lado, poluição visual, hordas de gente, tudo era artificial. Admito que a minha primeira impressão não foi legal. Depois, conversando com o Gustavo, cheguei à conclusão que sair do santuário natural que é o Grand Canyon e chegar na confusão que é Vegas não foi bom. Estávamos há dias no esquema roadtrip e cidades pequenas, Vegas foi a primeira cidade realmente turística que visitamos em nossa viagem. Enfim, mas o importante era curtir, nada de ficar chorando pitanga.
Chegamos ao nosso hotel (Paris Las Vegas) cerca de meia hora antes do horário do check in. A recepcionista queria nos cobrar um early check in por conta de meia hora. Falei não, obrigada e ficamos meia hora com cara de tacho esperando junto com as malas. Meia hora depois, volto ao mesmo guichê e pego a chave, finalmente. Subimos, deixamos as coisas no quarto e começamos o esquema de achar as outras pessoas (afinal, em Vegas nos encontramos com outros membros da família). Procura aqui, acha ali, todo mundo encontrado, aquela confusão e euforia de início de viagem toda de novo. Demos uma passada na Apple Store que fica no The Forum Shops at Caesars para comprar meu IPad. E, no final das contas, nem sei como aconteceu, mas acabou todo mundo se encontrando para tomar cerveja e comer tacos num restaurante mexicano no Ballys (vizinho ao Paris, com passagem interna). Uns dólares perdidos nas slots e demos a noite por encerrada.


 
  Vendo Vegas ao longe e a primeira foto do Paris

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dia 04 (18/11/2013): Grand Canyon - AZ

Mais uma vez tomamos café no hotel e saímos cedo (aqui já conseguíamos a proeza de acordar por volta das 06:30). A distância entre Albuquerque e a Grand Canyon Village seria longa, 440 milhas (pouco mais de 700Km) e tínhamos que chegar cedo ao GC se quiséssemos ver o pôr do sol. O percurso é longo mas bonito, Gustavo e eu dividimos a direção e o tempo voou. Fizemos poucas paradas, só para abastecer e um almoço rápido num Olive Garden em Flagstaff.
 
Pela estrada afora...

Conseguimos entrar no Parque Nacional por volta das 15:30. A entrada custa USD 25,00 e vale por uma semana. Fizemos o check in no Maswik Lodge e passamos no quarto para deixar nossas coisas. O atendente foi muito simpático, recomendando o melhor ponto para ver o pôr do sol naquela época do ano. Ao chegar em nosso alojamento, quase morro ao me deparar com a seguinte cena na porta do meu quarto:


 
Era muita fofura junta! Os bichos quietinhos e tranquilos ali do lado, no melhor esquema "você não me incomoda, eu não te incomodo e ficamos bem assim". Há diversas placas pelo Parque avisando que não se deve tentar contato com os animais e foi o que fizemos. É uma questão não só de segurança mas também de entender que aqueles animais são selvagens e é importante para a manutenção do parque que continuem assim. 
Peguei um bom casaco, luvas e gorro, pois imaginei que a temperatura devia cair muito na beira do canyon. Fomos a pé até o ponto do ônibus que nos levaria ao Mohave Point. Lá tivemos nosso primeiro contato com o esplendor do lugar. Vale dizer que o sistema de transporte interno do GC é sensacional, dá pra visitar todos os vista points, hotéis e restaurantes utilizando os ônibus gratuitos do Parque. Basta olhar no mapinha que você recebe na entrada a melhor linha para você e pronto! 
Esperando o ônibus em grande estilo!
Chegamos ao Mohave Point e já eram 16:30. Havia um mirante bem bonitinho, mas vi uma trilha à esquerda e nenhuma placa dizendo que não podia ir ali... O Gustavo ficou meio preocupado de andar na beira do cânion, mas eu já tinha ido. Arrumamos um ponto totalmente deserto e vimos o sol se pondo como se o evento fosse particular! Espero que as fotos seguintes deem conta de demonstrar um pouquinho o que foi o espetáculo a que assistimos. 
 

 
Não tem como não se emocionar num lugar assim...
Findo o pôr do sol, pegamos o ônibus de volta para o Maswik Lodge. Visitamos a lojinha de souvenires e resolvemos comer uma pizza no Maswik Pizza Pub. Meio carinha, mas nada lá era particularmente barato. Uma pizza vegetariana delícia, umas cervejas e pronto, banho e cama! No dia seguinte seguiríamos até Vegas!

Impressões sobre a GC Village: Achei muito bacana a forma como o parque é administrado. Tudo é pensado de modo a minimizar o impacto das pessoas sobre a natureza, desde a reciclagem do lixo e os xampus ecológicos até a sinalização nas trilhas e os funcionários atenciosos e dispostos a sanar qualquer dúvida. E me pareceu que o público respeita isso, o que é muito legal. Há muito o que fazer no Parque, eu passaria fácil uns 5 dias conhecendo as trilhas e os vista points. E tudo isso com o conforto de um bom lugar pra dormir, chuveiro quente, etc. Acho que é um programa sensacional para qualquer idade!