terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dia 06 (20/11/2013): Las Vegas - NV

Em nosso primeiro dia inteiro em Vegas já caímos logo cedo na primeira cilada que todo novato em termos de Las Vegas cai: o buffet all you can eat. Vimos uma propaganda no nosso hotel vizinho, o Ballys, e achamos que era uma ótima ideia pagar USD 12.00 para tomar o café da manhã. De fato, era possível se servir do buffet ilimitadas vezes, mas não considerei uma boa opção porque a) a variedade era pequena: bananas e maçãs, bacon, sausages e ovo, panquecas e algumas pastries (nem estou levando em conta o fato de eu ser vegetariana, pois meus companheiros de viagem não são e também acharam que havia poucas opções); b) nenhuma bebida estava incluída no valor, logo tivemos que pagar o café propriamente dito e suco por fora; c) não podemos nos esquecer da gorjeta do garçom que te serve as bebidas à mesa. E pronto, o café da manhã all you can eat de 12 doletas se transformou num prejú de cerca de 20 dólares por pessoa. É claro que, existem buffets muito variados, onde há todo e qualquer tipo de comida. Mas saquei que não é a minha praia logo nessa primeira experiência.
Findo o café da manhã, fomos eu, Gustavo e meu pai para a Ross Dress for Less da South Strip. Eram cerca de 9 da manhã e cruzávamos o tempo todo com gente ainda voltando da noite. O dia estava lindo, nenhuma nuvem no céu e um clima super agradável, algo em torno dos 17°C (guardem essa informação para os próximos relatos). Chegamos à loja e consegui achar bastante coisa, estava tudo super organizado (talvez por ser cedo ainda). O resto do grupo apareceu por lá e continuamos descendo a Strip no sentido sul. 
Próxima parada: Excalibur. O Gustavo havia ido com os pais para Vegas ainda criança e tinha todo aquele desejo fofinho de voltar ao hotel " do castelinho", que foi o que ele mais gostou na época. Após a óbvia decepção (poxa, o Excalibur é meio caidinho, né), seguimos para o Luxor. Aqui, minha opinião: em termos arquitetônicos, foi o hotel que achei mais legal, juro. Que vão gigantesco dentro daquela pirâmide! 
 
Excalibur e Luxor
Mais a frente, fomos até o Mandalay Bay, onde fica o centro de compras The Shoppes at Mandalay Bay. É um shopping bem grande e elegante, muitas lojas bonitas (e caras). Os meninos fizeram a festa na loja da Guinness e em seguida almoçamos por ali mesmo, no Burger Bar. Adoramos esse restaurante, há várias opções de draft beer, além de opções de hambúrguer com e sem carne (e os vegetarianos pira!). 
Após o almoço, pegamos o monorail que liga o Mandalay Bay, Luxor e Excalibur gratuitamente e voltamos para esse último. Mais uma caminhadinha e estávamos no New York New York. Parte do grupo queria conhecer a montanha russa que fica nesse hotel. Como eu não faço parte do grupo aventureiro, fiquei passeando pela área do cassino e lojas. Achei tudo bonito, mas sinceramente, nada de excepcional.  
 Após o New York New York já estávamos bem cansados, começamos a caminhar de volta para o Paris para descansar um pouco, afinal assistiríamos ao show "O"do Cirque du Soleil à noite. No meio do caminho, minha irmã encontrou um cara fantasiado como o personagem Alan, do filme "Se beber, não case" e quis tirar uma foto (pagando, é claro - os personagens viram de costas de veem alguém fotografando sem dar gorjeta). E eis que surge o encontro mais improvável de todos os tempos:
Minha irmã, Alan, Elvis e o Michael Jackson estava ali do lado, mas não apareceu na foto...
Ficamos um tempo descansando no hotel, nos arrumamos e fizemos um lanche rápido no quarto mesmo. O "O" foi sensacional, de uma beleza e sensibilidade extrema. Gustavo não curtiu (mas ele nunca gosta de assistir ao Cirque, vai por minha causa). Chamaram minha irmã e tio para participar do show (estávamos logo na primeira fileira). Aliás, recomendo sentar na fila do gargarejo! No início tive medo porque era a chamada splash zone, mas se senti 5 pingos, foi muito. E dá pra perceber muito nitidamente a qualidade técnica de cada ator! A distância muitas vezes disfarça esse fator, mas mesmo ali do lado é impressionante a expressão dos artistas, maravilhoso! 
Única foto que tiramos no Cirque. Eles são muito rigorosos quanto ao uso de máquinas fotográficas no show, pois qualquer flahs descuidado pode causar um acidente grave em cena.

Após o show fomos direto dormir! Havíamos andado muito e o dia tinha rendido bastante! Já estava até começando a gostar de Vegas... 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Dia 05 (19/11/2013): Hoover Dam e chegada em Las Vegas - NV

Acordamos bem cedinho, tomamos café no quarto e colocamos as malas no carro. Antes de ir embora do GC ainda passamos pelo Mather Point para pegar o sol nascendo, mas nos atrasamos. De qualquer modo, foi ótimo ter mais uma vez a oportunidade de ver aquilo tudo de perto. 
 

Pegamos a I-40 e decidimos fazer aquele trecho clássico da Route 66 pra quem vai do GC para Vegas, que é entre as cidades de Seligman e Kingman. É um trecho curto, pouco mais de 70 milhas, mas dá pra sentir o gostinho de dirigir por essa estrada histórica. O desvio para entrar na Rota é muito bem sinalizado, não tivemos dificuldade em encontrá-la.

Eu curti bastante dirigir por ali. O Gustavo achou monótono. De fato, é importante saber que não há grandes coisas pra se ver durante esse trecho. Em Seligman há algumas lojinhas que remetem à Historic Route 66, mas é só. O caminho é realmente meio monótono, mas tinha uma rádio de classic rock que pegou o caminho todo, fez todo o sentido!
  
Em Seligman e na estrada...


Chegando em Kingman, comemos rapidamente num Jack in the box (que o Gustavo, por algum motivo bizarro, ama) e seguimos até a Hoover Dam. É incrível como a paisagem muda MUITO entre o GC e a entrada do estado de Nevada. O que era vegetação vira pedra, literalmente. 
Chegando próximo à Hoover Dam, ficamos impressionados com a escala da estrutura da represa. Realmente algo monstruoso! Pagamos 10 dólares para estacionar dentro da garagem coberta (achamos melhor, já que estávamos cheios de malas no carro) e fomos conhecer o local. Bem na saída da garagem há uma loja de souvenires enorme (mas nem achamos nada tão legal assim, mais buginganga mesmo) e uma praça que homenageia os construtores da represa. Os arquitetos de plantão talvez se interessem por observar mais detalhadamente os elementos art deco da construção toda... é bem bonita! É possível fazer passeios guiados para conhecer os detalhes técnicos do local, mas não nos interessamos por eles. Uma coisa que achei bem ruim é que para entrar no Visitor Center tem que pagar mais 10 doletas por pessoa. Achei meio absurdo, tudo bem pagar pelos passeios (óbvio), mas pra entrar no Centro de Visitantes? Não quis ir só de raiva. Passeamos por toda a represa, tiramos fotos do lado do Arizona e de Nevada (diferença de 1 hora de fuso horário ao dar apenas um passo) e demos a visita por encerrada. 
 
Gustavo no Arizona e eu em Nevada.

 

Algumas vistas da Hoover Dam e um pouquinho de art deco.
   
Seguimos direto pra Vegas e logo estávamos entrando na cidade. Primeira impressão: CAOS! Carro pra todo lado, poluição visual, hordas de gente, tudo era artificial. Admito que a minha primeira impressão não foi legal. Depois, conversando com o Gustavo, cheguei à conclusão que sair do santuário natural que é o Grand Canyon e chegar na confusão que é Vegas não foi bom. Estávamos há dias no esquema roadtrip e cidades pequenas, Vegas foi a primeira cidade realmente turística que visitamos em nossa viagem. Enfim, mas o importante era curtir, nada de ficar chorando pitanga.
Chegamos ao nosso hotel (Paris Las Vegas) cerca de meia hora antes do horário do check in. A recepcionista queria nos cobrar um early check in por conta de meia hora. Falei não, obrigada e ficamos meia hora com cara de tacho esperando junto com as malas. Meia hora depois, volto ao mesmo guichê e pego a chave, finalmente. Subimos, deixamos as coisas no quarto e começamos o esquema de achar as outras pessoas (afinal, em Vegas nos encontramos com outros membros da família). Procura aqui, acha ali, todo mundo encontrado, aquela confusão e euforia de início de viagem toda de novo. Demos uma passada na Apple Store que fica no The Forum Shops at Caesars para comprar meu IPad. E, no final das contas, nem sei como aconteceu, mas acabou todo mundo se encontrando para tomar cerveja e comer tacos num restaurante mexicano no Ballys (vizinho ao Paris, com passagem interna). Uns dólares perdidos nas slots e demos a noite por encerrada.


 
  Vendo Vegas ao longe e a primeira foto do Paris